segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Agenda Abrace Sorrisos 2018

Oiii pessoal, tudo bem?
Faz tempo que não apareço por aqui, né? Mas, a boa notícia é que os projetos não param!
Eu, junto com a Uiara Camila, da Rede Nacional de Pais e Pessoas com Fissura Labiopalatina  (Rede Profis), meus amigos Josiane Nunes e Reinaldo Cavalcanti, e com o super apoio da Vanessa Corrêa da Silva, estou trabalhando na agenda Abrace Sorrisos 2018!
Temos a honra de estarmos colaborando com as 36 associações que fazem parte da Rede Profis, para que eles continuem dando esse apoio tão necessário aos pacientes e suas famílias. A Rede começou em 2004, e beneficia em torno de 10 mil pacientes! Essas associações, unidas, oferecem não somente apoio aos pacientes e familiares, mas elas também lutam por mais respeito, igualdade, inclusão social, conscientização sobre a fissura labiopalatina, e muito mais!
É um trabalho que exige muita dedicação, e, para que esses profissionais incríveis possam continuar oferecendo esse apoio, temos que fazer nossa parte! Que tal comprar uma agenda linda, cheia de sorrisos e de muito amor, e ainda ajudar pessoas com fissura labiopalatina?!
Em breve, a agenda Abrace Sorrisos 2018 estará disponível para compra!!! Ela virá com sorrisos de recém nascidos, crianças, adolescentes e adultos! Histórias serão contadas pelos pais, profissionais e pelos próprios pacientes! Pra quem não sabe, toda a venda das agendas será revertida para a Rede Profis! Para isso, contamos com apoios como o da Afisvale (Associação dos Fissurados do Vale do Itajaí), da Gráfica Natal, da designer Greice Keli Silva e da ilustradora Luiza Pannunzio! Além disso, contamos com as super dicas da Vanessa Corrêa da Silva, que foi a criadora desse projeto, e que fez campanhas lindas em 2016 e 2017!
Acompanhem as atualizações sobre a agenda Abrace Sorrisos pelo Facebook da Rede Profis: https://www.facebook.com/redeprofis/

Colaborem com esse projeto de amor e respeito ao próximo! Fale para seus amigos, sua família...fale para TODO MUNDO! Contamos com vocês!
Abaixo, a capa da Agenda Abrace Sorrisos 2018, feita pela Luiza Pannunzio.
Beijo enorme
Laís Vidotto

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Sobre descobrirmos novos caminhos

Oi pessoal!!! Tudo bem aí?
Gente, hoje eu quero começar sugerindo que a gente pratique menos julgamento e mais aceitação e respeito. É óbvio que o julgamento faz parte de qualquer ser humano, mas a gente pode trabalhar para que essa característica seja, cada dia menos, parte do nosso dia-a-dia.
Sabe aquela famosa frase: "trate as pessoas como você gostaria de ser tratado"? Eu concordo, mas gosto de acrescentar: trate as pessoas com o mesmo respeito que você tem por quem você ama. Eu digo isso porque muitas vezes somos muito mais duros com nós mesmos do que com as pessoas que a gente ama, não é verdade? E, sabe porque eu peço que a gente repense a forma que nos colocamos em relação às pessoas? Porque, assim como as pessoas que você ama, cada um tem sua história.
Além disso, aquela determinada pessoa que deve ou não estar feliz com si mesma, independente de suas "diferenças"! Eu coloco a palavra diferença entre aspas porque o mundo é uma diversidade só...não existe mais o "normal" e o "diferente". E essa diversidade é o que há de mais lindo!! E eu acho que não cabe a nós querermos que ela seja do jeito que achamos que ela deveria ser. E eu estou falando isso porque nós (todos nós, incluindo eu) temos uma mania terrível de achar que o que a outra pessoa é (ou como ela se comporta, ou se veste, ou se insere na sociedade) não é correto, porque não vai de acordo com o que a gente pensa ser certo. Se acreditamos em algo, acho que devemos buscar fontes para aumentarmos nosso conhecimento sobre o assunto e, assim, compartilharmos informações e e discutirmos diferentes opiniões DE UMA FORMA SAUDÁVEL E RESPEITOSA. Acho que as pessoas terem diferentes opiniões é algo completamente normal. Mas, a forma com que elas conversam frente a essas diferenças é que vai dizer muito sobre ela. E é sobre isso que acho que temos que refletir um pouco.
Eu vejo muita gente que ataca as pessoas estando escondido por trás de um username da internet dizendo: "ah, mas estou falando a verdade, não estou xingando". Mas, existe mesmo alguma verdade absoluta? Ou essa é a SUA verdade, ou a SUA visão de mundo, ou até mesmo a SUA vontade de descontar em alguém algo que está mal resolvido dentro de você? Acho interessante pararmos para pensar: o que esse comentário vai acrescentar na vida daquela pessoa? Ou na sua??? Vamos trabalhar a empatia!!!! Você falaria assim com a sua mãe? Ou, você gostaria que falassem assim com ela? Então, porque falar assim com os outros? Ao mesmo tempo, quanto mais estivermos abertos a discutir essas diferenças, melhorar o conhecimento das pessoas em relação a essas diferenças, maiores são as chances do preconceito diminuir! Nós também precisamos estar abertos a trazer mais informação e ajudar as pessoas nesse caminho de descoberta. Ninguém é obrigado a saber tudo. Mas, o respeito pelo desconhecido é extremamente importante nesse processo.
Então, eu finalizo esse texto trazendo nossa atenção para três pontos principais:
1) mais tolerância e empatia com o que é diferente de você (ou pensa diferente de você)
2) mais disponibilidade em ouvir e refletir sobre o que o outro tem para dizer, sem a necessidade de concordar ou discordar naquele exato momento
3) buscar mais informações sobre o que é desconhecido (ou pouco conhecido) antes de julgar
Vamos nos colocar no lugar do outro por um minuto? Assim, podemos descobrir muitos outros caminhos que jamais seriam enxergados se mantivéssemos as vendas do julgamento e do preconceito.
 Bom pessoal, era essa reflexão que eu queria trazer para vocês hoje. Espero que tenham gostado!
Grande beijo, e uma ótima semana para vocês!!!

Com amor, Laís Vidotto

quarta-feira, 8 de março de 2017

Como desenvolver RESILIÊNCIA?

Oi pessoal! Tudo bem? Quem aí já leu ou assistiu pela televisão alguma daquelas histórias incríveis de superação? Como o rapaz sem braços e pernas que dá um show de autoestima e palestras motivacionais (Nick Vujicic). Histórias como essas são compartilhadas pela internet e a gente fica se perguntando: "O que essas pessoas têm que eu não tenho?", ou "Como eu posso ser tão ingrato, se tem gente passando por coisas muito piores?". A primeira coisa que eu quero te dizer é: pare de se julgar! Você não é o outro, cada um tem sua história, cada um tem uma dor e sente essa dor de um jeito diferente. O seu sofrimento não é maior ou menor que o meu, independente do problema. E eu acredito muito que a percepção e reação aos acontecimentos da vida envolvem inúmeras coisas, como por exemplo a história de vida, a condição psicológica e o suporte familiar. Por isso, não se sinta mal se você não tem a mesma atitude daquela pessoa e não cobre esse tipo de atitude dos outros. Só pense que talvez haja uma forma de você lidar melhor com tal problema e tente aprender com isso.
Eu tenho recebido inúmeras mensagens de amigos que nasceram com Fissura Labiopalatina assim como eu e que sofrem MUITO com baixa autoestima, dificuldade de aceitação, preconceito de pessoas CONHECIDAS e desconhecidas, falta de suporte dos amigos e da família, distorção de imagem, etc. Muitas dessas pessoas evitam falar sobre isso porque as pessoas as julgam, acham que é frescura e são cruéis. Por causa disso, eu decidi dar algumas dicas sobre RESILIÊNCIA para que possamos começar a falar mais abertamente sobre o assunto. 
Vamos começar com a definição? Resiliência pode ser definida em diferentes contextos, como na física ou psicologia. Em geral, essa palavra faz referência a "voltar ao estado de origem". Mas eu gosto de pensar que a resiliência não tem a ver com "retornar ao estado de origem", e sim com "evoluir a partir daquela experiência", principalmente quando esta é negativa. Por exemplo, em Psicologia, resiliência é a capacidade de a pessoa lidar com problemas, adaptar-se as mudanças, resistir a situações adversas.
Alguns estudos citam a família como um dos principais pontos que interferem no desenvolvimento da resiliência. Famílias que se adaptam a problemas que acontecem em decorrência de mudanças ou situações de crise, podem ser consideradas resilientes. No entanto, não é somente a família que interfere na capacidade de resiliência da pessoa, mas também as questões sociais, inserção na comunidade e experiências vivenciadas.
Então, minhas dicas para vocês tentarem desenvolver resiliência são as seguintes:

- Gratidão é a chave! Tente encontrar uma estratégia para focar nas coisas e pessoas que você tem nesse exato momento e ser grato por elas. No meu caso, a meditação funciona bem...me traz para o momento presente (ao invés de ficar pensando no passado ou no futuro) e me ajuda a ser grata por tudo: pela minha saúde, pelas pessoas que me amam, pelas oportunidades, pelo ar que estou respirando, pelas pessoas que trabalham para que eu tenha acesso aos alimentos que consumo, pelo motorista do ônibus que eu pego, etc. Serei sincera: não é fácil! Não é sempre que eu consigo ou que quero fazer isso! Mas isso melhora com a prática e varia de um dia pro outro. E pode ser que a meditação não funcione pra você, mas se você buscar vai encontrar sua própria estratégia.

- Evitar pensamentos de menos valia! Pensar que não somos bons o suficiente ou que não merecemos a felicidade acontece, mas não pode virar um hábito! Todo mundo, certamente, tem esse tipo de sentimento em algum momento da vida e tudo bem se isso acontecer! Mas temos que concordar que isso não ajuda a resolver nada. Então, primeiro, o que eu normalmente faço é notar que estou tendo esse tipo de pensamento/sentimento, ou seja, identificar aquilo. Em seguida, tento imediatamente mudar a estratégia. Às vezes eu penso que tenho duas opções: 1) ficar pensando daquela forma, sofrendo, e não tomar nenhuma atitude para mudar aquilo, ou 2) Mudar minha forma de ver as coisas, lidar com o problema (seja para enfrentar ou para deixar pra lá, de forma que eu decida "as guerras que valem a pena serem lutadas"). Outras vezes eu faço algo que me distrai, ou algo que me traz mais auto-confiança e sensação de controle. Por exemplo, no meu caso, quando eu me exercito eu sinto que estou no controle da minha vida, sinto que eu sou capaz de tudo o que eu quiser (pode parecer loucura, mas funciona pra mim.rs); as vezes coloco uma playlist ou um vídeo que me deixa feliz e animada, com maior disposição para lidar com o problema. É todo dia que consigo fazer isso? NÃO! Mas eu sei que isso funciona e tento me condicionar aos poucos. É um processo de aprendizagem, como qualquer outra coisa!


- Esteja perto de pessoas que te acrescentam e te fazem sentir bem! Por muito tempo eu cultivei amizades que não me acrescentavam, ou até que me faziam mal. Pessoas muito negativas, que reclamam demais (o tempo todo), pessoas que estão sempre falando sobre bens materiais ou sobre como são superiores ou fazendo muita fofoca, acabam sugando muito a minha energia! Eu fico simplesmente esgotada! E, por algum motivo, eu não percebia isso e acabava mantendo contato próximo com essas pessoas. São pessoas que me fizeram algo de mal? Não necessariamente! Mas de uns tempos pra cá eu tenho evitado estar perto de gente assim, que não me faz bem e isso tem sido transformador!

A Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE) também aponta algumas estratégias para desenvolver/melhorar a resiliência:
- Ter em mente o seu objetivo, o que te faz seguir em frente
- Focar em comportamentos que lhe trazem confiança
- Entender os motivos de você agir como age quando se encontra em situações instáveis, e quebrar esse padrão
- Treinar como será a sua nova reação frente a situações difíceis e se empenhar para mudar os antigos comportamentos
OBS: se você quiser ver a matéria completa da SOBRARE, acesse o link: http://sobrare.com.br/quatro-passos-fundamentais-para-conquistar-comportamentos-resilientes/

Bom pessoal, era isso que eu tinha para conversar com vocês hoje. 
Preparei esse post em colaboração com a minha amiga e psicóloga Juliana Brocco Ferrari, e espero muito que vocês tenham gostado!!

Beijo enorme!

Laís Vidotto
Canal Lábios Compartidos YouTube - https://www.youtube.com/channel/UCYiiinKt9vIVaCbu-ncqroA

quinta-feira, 2 de março de 2017

30 anos. E agora?

Oi gente!! Hoje eu quero conversar com vocês sobre o que eu vim sentindo desde comecei a me aproximar dos 30 anos de idade. A foto é do bolo mais maravilhoso do mundo, que ganhei da minha prima Talita e da minha Tia Ângela! (amo vocês!!) Dia 6/02 eu fiz 30 anos!! Da pra acreditar?? Quanta coisa passou pela minha cabeça! É impressão minha, ou quando estamos chegando nessa fase a gente começa a repensar tudo?? Acho que eu já comentei isso antes aqui no blog. Eu sinto que nos últimos anos eu tenho revisto tudo... Tenho tentado desligar o "modo automático" e tomar o controle da minha vida, das minhas escolhas, da minha felicidade. A sensação é de controle mesmo. É claro que isso pode ser só uma sensação, mas eu acredito muito que essa sensação de poder e pensamento positivo podem despertar uma força que nem acreditamos que temos! Algumas pessoas dizem se sentir mal por estarem fazendo 30 anos. Mas, honestamente? Eu nunca me senti tão bem em toda a minha vida! Não estou dizendo que não tenho problemas não, pelo contrário, eles só aumentam! hahaha Mas estou dizendo que a maturidade me ajuda demais a lidar com eles. A impressão que dá é que a gente finalmente "se veste" da gente mesmo, sabe?? Não sei se faz sentido pra vocês, mas é assim que me sinto. A gente assume quem a gente é e começa a ter muito orgulho disso. Acho que esse "repensar" também começou a rolar mais depois que viemos para Londres. No Brasil, eu estava no "automático" total! Principalmente durante o meu mestrado, que foi quando eu me mudei para Londrina, quando tive que trabalhar muito porque o salário inicial lá não era muito bom, tive que estudar demais. Eu pegava todos os plantões disponíveis no hospital. Nessa época, eu simplesmente abandonei a mim mesma. Parei de cuidar de mim por um tempo, e isso me fez um mal danado. Quando cheguei aqui, eu comecei a ter mais tempo. Primeiro porque as pessoas aqui na universidade trabalham, no máximo (estourando) das 9 às 17h, e acham estranho quando você cumpre esse horário (quis dizer que acham demais.rsrs). Segundo, eu estava fazendo um curso de inglês das 9 às 15h. Isso era estranho pra mim, e eu realmente não sabia o que fazer com meu tempo livre. Depois disso, eu tinha que estudar bastante, mas nada se comparava ao jeito que era antes. Fiz os três meses de curso, e, depois de muito tempo, tive 1 mês de férias!!!! Isso foi demais!! Viajamos um pouco, descansamos MUITO! Em seguida, comecei a luta pela minha bolsa de doutorado, que acabou dando certo!!! Durante o doutorado, temos que trabalhar em período integral...das 9 às 17h. E eu acho isso ótimo! Temos as noites e os finais de semana livres, a não ser que tenha algo muito importante pra fazer, mas isso não acontece com tanta frequência. Enfim... com essa história toda eu quis dizer que comecei a ter mais qualidade de vida quando cheguei aqui. E isso me fez ter mais tempo para pensar na minha vida, no que eu estava realmente fazendo com ela, nas minhas prioridades, nas minhas companhias, etc. Pude colocar algumas coisas em prática, como o blog e o canal no YouTube. Além disso, acredito muito que quando estamos longe da família, dos amigos, da nossa cultura por muito tempo, ainda mais no ambiente competitivo que é o meio acadêmico, isso também nos faz repensar muita coisa. Por isso, acho que não foi só o fato de eu estar chegando nos 30 anos, mas também por essa mudança toda em estilo de vida e rotina. Mas, o que eu posso dizer pra vocês, é que essa mudança toda que aconteceu na minha vida foi ótima! Eu sou uma pessoa muito melhor e mais orgulhosa de mim hoje. E eu realmente espero que você se sinta da mesma forma quando estiver perto dos 30 anos, e que tente enxergar as mudanças e as dificuldades como um aprendizado. Bom, espero que tenham gostado do post! Logo logo tem mais! Grande beijo!!! Laís Vidotto  

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Dica para o "look do dia"

Oi pessoal, tudo bem?
Hoje eu venho com uma mensagem que pode ser muito útil, não só para quem tem fissura labiopalatina.
Todos nós concordamos que somos julgados todos os dias por nossa aparência, pelo modo como nos vestimos ou como nos comportamos, certo? E
sse é um fato que faz com que sejamos extremamente auto-críticos e, muitas vezes, duros com nós mesmos. Eu acredito muito que isso diminui nossa auto-estima, auto-confiança, e com que sejamos frustrados com as pessoas que somos. A gente acaba estando insatisfeito o tempo todo, pensando que seremos mais felizes quando tivermos "isso ou aquilo", ou quando estivermos em certo lugar, ou quando nos comportarmos de "tal forma", ou quando estivermos mais magros, ou mais gordos, ou mais "sarados". Ao meu modo de ver, isso nos prejudica, e muito, impedindo que consigamos as coisas que almejamos. E, o mais importante, impedindo que sejamos felizes com o que somos, até porque essa pessoa parece já não existir mais, já que mudamos o tempo todo na tentativa de agradar a sociedade como um todo.

Quero muito pedir que você tire um momento do seu dia para refletir sobre isso...qual é a sua personalidade? qual é a pessoa que você realmente é, e que se sente orgulhoso de ser? quais são as suas características que lhe fazem sentir único e especial?
As pessoas têm mania de criticar quando uma pessoa é muito boazinha, muito educada, muito estressada, muito crítica, muito séria... Mas, a maioria das pessoas é que deve ser muito crítica, não acham? Ninguém sabe o que está por trás do seu modo de agir. Além disso, cada um enxerga de uma forma...não existe verdade absoluta sobre isso.
 Eu levei muito tempo para começar a repensar sobre essas coisas, e confesso que ainda tenho que ficar me "trazendo de volta" o tempo todo.rs Tentativas frustradas e, muitas vezes, inconscientes, de tentar ser algo que as pessoas esperam que sejamos acredito ser a coisa mais comum hoje. Portanto...
 "Dica para o look do dia: Capriche na educação, personalidade, caráter e simpatia." (autor desconhecido)
 Que você tenha uma semana linda e cheia de personalidade, com orgulho de ser quem você é!
 Grande beijo!
 Lá Vidotto

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Os 2 dias importantes da sua vida!

Oii pessoal, tudo bem??? 

Peço desculpas pela minha ausência por aqui recentemente...como alguns sabem, estive no Brasil e não tive muito acesso à internet. Mas, estou de volta com muito conteúdo para vocês!!! 😄

Eu venho aqui te fazer uma pergunta: quais são os dois dias mais importantes na sua vida?

Hã?? Não têm ideia?? Que pergunta é essa, né?!hahaha

Bom, vou tentar explicar... Vocês poderiam responder: o dia do meu casamento, o dia em que terei um filho, o dia em que receberei o diploma da universidade, ou que passarei em um concurso... Todas respostas erradas! É claro que todos esses dias são extremamente importantes, mas eles serão ainda mais marcantes e cheios de significado se você tiver uma coisa em mente...

" OS DOIS DIAS MAIS IMPORTANTES DA SUA VIDA SÃO: O DIA EM QUE VOCÊ NASCE, E O DIA EM QUE DESCOBRE O PORQUÊ" - MARK TWAIN

É isso mesmo!!! Você já se perguntou porque veio a e este mundo? Qual é seu papel nessa vida? Se sim, acha que tem se dedicado às coisas certas? Se não, o que está esperando para fazer essa pergunta a si mesmo??

Talvez, essa rotina de cobranças e responsabilidades (não só com trabalho, estudo, mas também cobrança em relação a sermos pessoas felizes e perfeitas o tempo todo) nos faça perder o foco do que realmente é o mais importante. Eu confesso que evitei me fazer essa pergunta por MUITO tempo, porque eu sabia que a resposta não tinha nada a ver com tudo o que eu estava praticando e buscando no meu dia-a-dia. No fundo, eu sabia qual era a minha resposta, mas fingia que não, porque estava muito acomodada e "ligada no automático" para ter coragem de arriscar e mudar hábitos diários. Afinal, não é fácil mudar coisas que fazemos há muito tempo, certo? Certo! Mas, quem disse que será fácil? Todos nós sabemos que as coisas que mais nos dão orgulho de ter conquistado são as mais difíceis! 

Aproveite que um novo ano começou (não que precisemos disso para tomar atitudes, mas podemos aproveitar o clima para começarmos algo novo) e olhe menos para as capas de revista, para as atrizes e modelos, para os corpos sarados, para os cabelos tingidos e alisados, julgue menos suas rugas, celulites e cicatrizes, das quais deveria ter tanto orgulho...cicatrizes que contam a SUA história de vida... Olhe mais para dentro de você, veja se você é uma pessoa realmente bonita! Seja a pessoa que gostaria de ser...aprenda com seus erros, mas não se esqueça de manter em mente a busca incansável do segundo dia mais importante da sua vida: o dia em que você descobrir o seu motivo de existir! O que você poderia fazer para se sentir mais útil...útil para realmente fazer a diferença nesse mundo, útil para ajudar pessoas/animais/planeta e acalmar o seu coração??

Espero, de coração, que você encontre seu objetivo de vida, ou que, pelo menos, não desista de buscar por ele!

Grande beijo! E um ótimo 2017 à todos!


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Meu processo de transformação interior

Oi pessoal, tudo bem?
Venho aqui hoje, para contar para vocês um pouco da "transformação" que venho fazendo dentro de mim mesma recentemente.
Nos últimos dois anos eu tenho refletido bastante! Meu trabalho, meus estudos exigem muito de mim...trabalhar com pessoas doentes, que estão passando por momentos difíceis da vida, é algo complicado. Precisa ter bastante estrutura e amor pela profissão. Para quem não sabe, sou fisioterapeuta especializada em reabilitação de anomalias congênitas e em fisioterapia cardiorrespiratória. A maior parte da minha experiência profissional (até o momento) foi em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Boa parte, em pós-operatório de cirurgia cardíaca e pulmonar e em UTI que atende pessoas com câncer. Ou seja, lidando com casos graves, pessoas em sofrimento extremo, muitos falecimentos!
Além disso, há mais ou menos 2 anos, tenho me dedicado à carreira acadêmica. Fiz mestrado e, agora, doutorado na área de fisioterapia respiratória, avaliação e reabilitação pulmonar. Na área acadêmica a pressão é diferente, mas eu diria que é ainda mais intensa. Há cobrança no sentido de conhecimento e publicações em jornais científicos internacionais de grande impacto. Não é fácil estar com a cabeça boa para ler, estudar um tema, escrever sobre ele em linguagem científica, TODOS OS DIAS (por várias horas). Muita gente diz: ah, como eu queria poder "SÓ ESTUDAR". Realmente, essas pessoas não sabem o que é fazer um doutorado. Ainda mais se for em período integral (o dia inteiro), em outro país, falando outra língua. E não é falar outra língua "mais ou menos", é falar outra língua em nível de doutorado! Mas, enfim...
Ao mesmo tempo, poder aliviar o sofrimento dos pacientes e familiares em momentos tão difíceis, e ser desafiado todos os dias no meio científico é algo mágico. Isso faz com que eu me sinta viva, produtiva! Por isso, eu fiz e faria tudo de novo! Tudo isso formou grande parte da pessoa que sou hoje, e me orgulho muito disso.
Mas, existe uma sobrecarga emocional muito grande...em cada profissão isso acontece de uma forma, e cada pessoa absorve ou não essa pressão de um jeito diferente. Não há como comparar! Ao meu ver, nenhuma profissão é melhor ou pior que a outra, e ninguém é pior ou melhor que ninguém. E, sim, somos todos diferentes!
No meu caso, a busca por uma carreira de fisioterapeuta de sucesso, trouxe também muita ansiedade. Sou uma pessoa extremamente exigente comigo mesma...e ouvi isso inúmeras vezes na minha vida. Às vezes, isso me ajuda. Mas, na maioria delas, isso só me atrapalha. E demorou muito para que eu começasse a perceber isso.
Há cerca de dois anos começou minha crise existencial. Me vi doente, estressada, ansiosa, com insônia, chata, mal-humorada e com baixa auto-estima. Comecei a perceber que eu passava a maior parte do meu dia me lamentando. Quando eu não tinha tempo, lamentava porque não tinha tempo. Quando tinha, lamentava porque não sabia o que fazer com o tempo livre. A verdade é que eu já nem sabia mais o que eu gostava de fazer! E, de quem é a culpa de as coisas terem chegado a esse ponto? MINHA! SÓ MINHA! Ninguém me obrigou a fazer nada disso!
Foi aí que eu comecei a perceber que algo precisava mudar. Não estou dizendo que tudo mudou e que hoje sou uma pessoa perfeita. De jeito nenhum! Acredito que esse processo seja eterno. Mas, melhorei bastante quando parei para olhar e conversar comigo mesma...me redescobrir, me aceitar melhor. Comecei a prestar mais atenção nos meus sentimentos, minhas inseguranças, nas coisas que me deixavam feliz, nas coisas que me faziam mal, nas pessoas negativas que tinha ao meu redor. Vocês vão concordar comigo: nossa rotina é tão louca que, simplesmente, ligamos o modo automático e esquecemos do que é mais importante.
Aos poucos, tenho tentado manter as práticas que realmente me fazem bem, ler coisas que gosto de ler, usar roupas que gosto de usar, ouvir músicas que gosto de ouvir, assumir minha personalidade, ser menos dura e crítica comigo mesma, e me livrar de hábitos que me fazem mal. Resumindo, tenho tentado ser a pessoa que me orgulho de ser...a pessoa que realmente traduz a verdadeira Laís. Acreditem ou não, mas isso tem tirado um peso tão grande das minhas costas! E, no final das contas, tenho me sentido muito mais feliz, mesmo que minha vida seja "a mesma".
Por isso, quero convidá-los a refletir um pouco sobre isso. Você está feliz com sua vida? Você faz as coisas que gosta, dedica tempo às pessoas que ama? Caso contrário, o que você pode fazer para melhorar? Isso é algo tão "óbvio"...que todos falam a respeito. Mas, são poucas as pessoas que realmente colocam em prática, e é isso que tenho tentado fazer...cada vez mais!
Não estou dizendo que ninguém deve jogar tudo pro alto e se rebelar! hahaha Longe disso! Só estou dizendo que podemos trabalhar em coisas simples, mas que podem fazer toda diferença em nosso dia-a-dia! Se você não está feliz com seu emprego ou com a casa onde mora, não vai adiantar ficar só reclamando. Mas, você pode parar para pensar nisso e fazer um plano para que tudo isso melhore, para que você seja mais feliz com as coisas que possui. Talvez seja questão de pararmos para pensar se realmente estamos fazendo a nossa parte, se estamos valorizando o que temos, se somos gratos e se estamos lutando para melhorar o que não está legal.
Que tal?
Espero ter plantado uma sementinha em vocês!
Grande beijo!

Laís